quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sobre o meu eu

O cara era parecidíssimo comigo. Era. Podia ser meu pai ou irmão. Podia. Mas, o sósia encontrado durante o almoço podia também ser eu mesmo, perdido no tempo e no espaço.

Aprendi com o Professor Emett Brown: o encontro entre a mesma pessoa em períodos de tempo diferentes pode desencadear eventos traumatizantes além acarretar em mudanças drásticas no futuro da pessoa.

Imaginem saber o que se passou comigo – tin-tin por tin-tin – até o inusitado encontro no restaurante. Como saber se isso não interferiria na jornada de todos fasbianos em Brasília?

Por isso, e solamente por isso, evitei o contato com meu outro eu.

2 comentários:

Blog da Bruna disse...

q outro eu oq.....sai dae!!!!

Ele era seu pai todo mundo viu q era.....e vc renegou ele

Marília Fidélis disse...

Anton,

Era seu pai sim!

Ja vi pessoas parecem com outras, mas vc com aquele homem....